Segundo semestre a todo vapor !!!

O segundo semestre na E.M. Terezinha está acontecendo a todo vapor… As professoras estão desenvolvendo com seus alunos um projeto sobre as 5 regiões do Brasil. O tema pode parecer um pouco complexo para os pequenos, mas as nossas meninas conseguiram encontrar uma forma de articular conteúdos interessantes de cada cantinho do nosso país, despertando  a curiosidade e o interesse das crianças.

A ideia do tema surgiu em nossa reunião de replanejamento, quando percebemos que tudo aquilo que teríamos que trabalhar com nossas crianças poderia ser relacionado com o assunto Regiões Brasileiras. Em agosto, com a Festa Agostina que tinha como tema o cantor Dominguinhos, as professoras exploraram aspectos da cultura nordestina. Neste mês, dividimos o nosso país de acordo com as séries: A professora dos Primeiros Passos, Caroline, ficou com a tarefa de apresentar aos seus bebês curiosidades sobre a região Norte, e ela preferiu enfocar a dança do Bumba meu boi, histórias indígenas e animais da Floresta Amazônica. As professoras do Maternal 1 , Edna, Tati e Isabele estão priorizando o trabalho com culinária, danças e brincadeiras da região nordeste. Já Sabrina e Manu, do Maternal 2 propuseram a mesma rotina para as duas turmas e a cada dia apresentam o tema com uma proposta diferente: leitura de lendas ou contos da região Centro-oeste, releituras de obras do artista campo-grandense, Humberto Espíndola, brincadeiras e danças da região. Já os alunos do Fase 2 estão conhecendo  a região Sul, e as professoras Camila e Erika abusam na criatividade:   caça ao tesouro tendo como prêmio uma cuia de chimarrão, músicas da cantora Adriana Calcanhoto, poemas de Mário Quintana, contos, lendas, danças e brincadeiras também fazem parte das propostas que estão encantando a todos.  Finalmente, as professoras do Fase 1, Sabrina, Diana e Danise estão aprendendo junto com seus alunos sobre a região Sudeste… especificidades dos quatro estados, Vinícius de Morais, Monteiro Lobato, Mauricio de Souza, notícias sobre o E.T. de Varginha, pão de queijo, Garota de Ipanema… ufa!!!! Com certeza todo esse trabalho será finalizado com uma linda Exposição no final do ano, dessa vez, com direito à apresentações de todas as turmas!

Para ilustrar um pouco desse trabalho, vou contar sobre uma das atividades realizadas pela professora Camila, do Fase 2 B, que, quando estava preparando seus alunos para a Festa Agostina, fez uma caça ao tesouro pela escola em busca do cordel “A raposa e o bode”. A primeira pista foi colocada embaixo da mesa de uma das crianças. que com a ajuda de dois amiguinhos que já sabem ler, descobriram que a segunda pista estaria em cima de um dos brinquedos do parque. Assim, com uma pista em cima ou  embaixo, outra pista escondida atrás de algo, as crianças encontraram o cordel e acabaram incorporando esses conceitos.   A professora encontrou uma maneira divertida de trabalhar noções de matemática, de forma contextualizada e repleta de sentido para as crianças.

A caça ao tesouro é uma atividade que faz parte da rotina semanal do Fase 2 B e com ela, a professora Camila incentiva o uso social da leitura, já que para descobrir o que está escrito os alunos precisam ler as pistas.  As crianças aprendem brincando, sem deixar de desenvolver outras habilidades importantes para a idade! Além disso, depois que encontraram a cuia de chimarrão, todos participaram de uma roda de conversa em que puderam falar sobre os desafios da brincadeira e em seguida, conhecer curiosidades da região Sul!

 

Professora Camila e seus alunos após percorrerem a escola em busca do tesouro!

Professora Camila e seus alunos após percorrerem a escola em busca do tesouro!

Renata Fernandes

Coordenadora Pedagógica

 

EIXO TEMÁTICO 2013 – Alimentação e nutrição

No dia 23 de novembro todas as escolas de Ilhabela levarão uma amostra de seus trabalhos para apresentar ao público da Vila, na tradicional exposição do Eixo Temático. O tema da E.M. Terezinha esse ano é Alimentação e Nutrição, e as professoras vem desenvolvendo as atividades de maneira articulada com os projetos da escola (Azul da cor do mar e As Regiões do Brasil) .

Dentro dessa proposta, as professoras Erika e Camila, do Fase 2 fizeram a apreciação de algumas obras do artista Arcimboldo, além da leitura do livro “Os quadros divertidos de Arcimboldo”. Depois de conhecer bem o estilo e as obras do artista, as professoras juntaram as salas e fizeram uma grande roda em que conversaram sobre  alguns legumes, verduras e frutas. A intenção era verificar se os pequenos sabiam os nomes de tais alimentos, quais eram os preferidos, quais já tinham sido provados por todos…. foi um sucesso! As crianças pegavam, cheiravam, faziam diversas expressões: aprovação, curiosidade, nojo… Todos puderam tirar suas dúvidas e passaram a conhecermelhor aquilo que sempre lhes é ofertado na hora do almoço ou do jantar. Para finalizar a atividade neste dia as salas fizeram uma deliciosa salada de fruta que foi devorada por todos!

Continuando a semana, as professoras propuseram uma atividade  de releitura do artista Arcimboldo. Dessa vez, os pequenos não iriam reproduzir uma obra escolhida, mas sim, os instrumentos utilizados na composição de algumas delas: VEGETAIS!!! Foi uma releitura diferente, sem lápis de cor, tinta ou giz de cera… os instrumentos utilizados pelas crianças foram: BERINJELAS, PEPINOS, RÚCULA, TOMATE, ALFACE, REPOLHO, COUVE-FLOR, BRÓCOLIS!!!  Foi uma atividade deliciosa, literalmente! As crianças se divertiram muito pois trabalharam livremente, exploraram os alimentos, colocavam na boca, cheiravam novamente…

A atividade foi realizada em grupo, o que permitiu que as crianças resolvessem conflitos pois as vezes uma criança queria que a berinjela fosse o nariz, enquanto a outra queria que fosse a boca…  Muita argumentação, criatividade, concentração e é lógico, muito aprendizado!!!!

Como não podia ser diferente, depois da brincadeira as meninas da cozinha, Roberta e Sirlene, prepararam uma super salada, com todos os vegetais devidamente higienizados… As crianças comeram com gosto!!

Parabéns Camilinha e Erika!

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Renata Fernandes

Coordenadora Pedagógica

O prazer da leitura

Leiam o texto O prazer da leitura, de Rubem Alves! Refletimos sobre ele em uma de nossas reuniões de formação e acreditamos que vale a pena compartilhar!!!

O prazer da leitura – Rubem Alves

Alfabetizar é ensinar a ler. A palavra alfabetizar vem de “alfabeto”. “Alfabeto” é o conjunto das letras de uma língua, colocadas numa certa ordem. É a mesma coisa que “abecedário”. A palavra “alfabeto” é formada com as duas primeiras letras do alfabeto grego: “alfa” e “beta”. E “abecedário”, com a junção das quatro primeiras letras do nosso alfabeto: “a”, “b”, “c” e “d”. Assim sendo, pensei a possibilidade engraçada de que “abecedarizar”, palavra inexistente, pudesse ser sinónimo de “alfabetizar”…
“Alfabetizar”, palavra aparentemente inocente, contém a teoria de como se aprende a ler. Aprende-se a ler aprendendo-se as letras do alfabeto. Primeiro as letras. Depois, juntando-se as letras, as sílabas. Depois, juntando-se as sílabas, aparecem as palavras…
E assim era. Lembro-me da criançada a repetir em coro, sob a regência da professora: “bê-á-bá; bê-e-bê; bê-i-bi; bê-ó-bó; bê-u-bu”… Estou a olhar para um postal, miniatura de um dos cartazes que antigamente se usavam como tema de redacção: uma menina deitada de bruços sobre um divã, queixo apoiado na mão, tendo à sua frente um livro aberto onde se vê “fa”, “fe”, “fi”, “fo”, “fu”…
Se é assim que se ensina a ler, ensinando as letras, imagino que o ensino da música se deveria chamar “dorremizar”: aprender o dó, o ré, o mi… Juntam-se as notas e a música aparece! Posso imaginar, então, uma aula de iniciação musical em que os alunos ficassem a repetir as notas, sob a regência da professora, na esperança de que, da repetição das notas, a música aparecesse…
Todo a gente sabe que não é assim que se ensina música. A mãe pega no bebé e embala-o, cantando uma canção. E a criança percebe a canção. O que o bebé ouve é a música, e não cada nota, separadamente! E a evidência da sua compreensão está no facto de que ele se tranquiliza e dorme – mesmo nada sabendo sobre notas!
Eu aprendi a gostar de música clássica muito antes de saber as notas: a minha mãe tocava-as ao piano e elas ficaram gravadas na minha cabeça. Somente depois, já fascinado pela música, fui aprender as notas – porque queria tocar piano. A aprendizagem da música começa como percepção de uma totalidade – e nunca com o conhecimento das partes.
Isto é verdadeiro também sobre aprender a ler. Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a história. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer. A criança volta-se para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los – porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que o está a ler.
Num primeiro momento, as delícias do texto encontram-se na fala do professor. Usando uma sugestão de Melanie Klein, o professor, no acto de ler para os seus alunos, é o “seio bom”, o mediador que liga o aluno ao prazer do texto. Confesso nunca ter tido prazer algum em aulas de gramática ou de análise sintáctica. Não foi nelas que aprendi as delícias da literatura. Mas lembro-me com alegria das aulas de leitura. Na verdade, não eram aulas. Eram concertos. A professora lia, interpretava o texto, e nós ouvíamos, extasiados. Ninguém falava.
Antes de ler Monteiro Lobato, eu ouvi-o. E o bom era que não havia exames sobre aquelas aulas. Era prazer puro. Existe uma incompatibilidade total entre a experiência prazerosa da leitura – experiência vagabunda! – e a experiência de ler a fim de responder a questionários de interpretação e compreensão. Era sempre uma tristeza quando a professora fechava o livro…
Vejo, assim, a cena original: a mãe ou o pai, livro aberto, a ler para o filho… Essa experiência é o aperitivo que ficará para sempre guardado na memória afectiva da criança. Na ausência da mãe ou do pai, a criança olhará para o livro com desejo e inveja. Desejo, porque ela quer experimentar as delícias que estão contidas nas palavras. E inveja, porque ela gostaria de ter o saber do pai e da mãe: eles são aqueles que têm a chave que abre as portas de um mundo maravilhoso!
Roland Barthes faz uso de uma linda metáfora poética para descrever o que ele desejava fazer, como professor: maternagem – continuar a fazer aquilo que a mãe faz. É isso mesmo: na escola, o professor deverá continuar o processo de leitura afectuosa. Ele lê: a criança ouve, extasiada! Seduzida, ela pedirá: Por favor, ensine-me! Eu quero poder entrar no livro por minha própria conta…
Toda a aprendizagem começa com um pedido. Se não houver o pedido, a aprendizagem não acontece. Há aquele velho ditado: É fácil levar a égua até ao meio do ribeirão. O difícil é convencer a égua a beber. Traduzido pela Adélia Prado: Não quero faca nem queijo. Quero é fome. Metáfora para o professor.
Todo o texto é uma partitura musical. As palavras são as notas. Se aquele que lê é um artista, se ele domina a técnica, se ele desliza sobre as palavras, se ele está possuído pelo texto – a beleza acontece. E o texto apossa-se do corpo de quem ouve. Mas se aquele que lê não domina a técnica, se luta com as palavras, se não desliza sobre elas – a leitura não produz prazer: queremos logo que ela acabe.
Assim, quem ensina a ler, isto é, aquele que lê para que os seus alunos tenham prazer no texto, tem de ser um artista. Só deveria ler aquele que está possuído pelo texto que lê. Por isso eu acho que deveria ser estabelecida nas nossas escolas a prática dos “concertos de leitura”. Se há concertos de música erudita, jazz – por que não concertos de leitura? Ouvindo, os alunos experimentarão o prazer de ler.
E acontecerá com a leitura o mesmo que acontece com a música: depois de termos sido tocados pela sua beleza, é impossível esquecer. A leitura é uma droga perigosa: vicia… Se os jovens não gostam de ler, a culpa não é só deles. Foram forçados a aprender tantas coisas sobre os textos – gramática, usos da partícula “se”, dígrafos, encontros consonantais, análise sintáctica – que não houve tempo para serem iniciados na única coisa que importa: a beleza musical do texto. E a missão do professor?
Acho que as escolas só terão realizado a sua missão se forem capazes de desenvolver nos alunos o prazer da leitura. O prazer da leitura é o pressuposto de tudo o mais. Quem gosta de ler tem nas mãos as chaves do mundo. Mas o que vejo a acontecer é o contrário. São raríssimos os casos de amor à leitura desenvolvido nas aulas de estudo formal da língua.
Paul Goodman, controverso pensador norteamericano, diz: Nunca ouvi falar de nenhum método para ensinar literatura (humanities) que não acabasse por matá-la. Parece que a sobrevivência do gosto pela literatura tem dependido de milagres aleatórios que são cada vez menos frequentes.
Vendem-se, nas livrarias, livros com resumos das obras literárias que saem nos exames. Quem aprende resumos de obras literárias para passar, aprende mais do que isso: aprende a odiar a literatura.
Sonho com o dia em que as crianças que lêem os meus livrinhos não terão de analisar dígrafos e encontros consonantais e em que o conhecimento das obras literárias não seja objecto de exames: os livros serão lidos pelo simples prazer da leitura.

O vídeo abaixo é uma propaganda da Fundação Itaú Social que vale a pena ser vista!

DOMINGUINHOS

Lindo o nosso plano de fundo, não é? Pois ele é um dos desenhos feitos pelos alunos do Fase 2 A, da Professora Erika.

Vou explicar….

Tudo começou em uma roda de conversa em que a professora mostrou uma foto de Dominguinhos  e perguntou se as crianças sabiam quem era. O aluno Ryan disse que já conhecia e que ele tocava música com sanfona. Erika leu a biografia e as crianças souberam que ele havia tocado com Luiz Gonzaga… nesse momento muitos se manifestaram dizendo que conheciam Luiz Gonzaga e se interessaram mais ainda pela conversa! A roda terminou com todos apreciando canções de Dominguinhos, entre elas, a música que  irão dançar na festa! Todos aprovaram e ficaram super animados. 

No dia seguinte a professora deu continuidade ao trabalho pedindo que as crianças representassem Dominguinhos com giz de cera  em seguida pintassem com tinta aquarela. 

Os desenhos ficaram tão lindos que um deles veio parar no nosso blog! A autora foi a aluna Thainara, que está de parabéns pelo capricho… 

Acreditamos que o trabalho com música com as crianças não precisa ficar restrito apenas àquelas canções que fazem parte do universo infantil. Conhecer compositores e intérpretes da música brasileira é importante para que as crianças se familiarizem com músicas de qualidade e que tenham  oportunidade de escolher qual tipo de música preferem escutar. 

Dominguinhos é só o começo!!!!

MOSTRA CULTURAL “AZUL DA COR DO MAR”

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Apresentação de dança, histórias como “Matias e a pedra mágica”,  coral, apresentações dos alunos, trabalhos lindos e um clima de muita alegria marcaram a  1ª. Mostra Cultural da Escola Terezinha de Jesus Ferreira.

A ideia da Mostra era algo que fazia parte de um sonho comum entre as professoras e a coordenação… Desenvolver um trabalho a partir de projetos, também! Então,  por que não juntar as duas ideias em uma só?

Foi o que fizemos…

Quando as aulas começaram, recebemos um grupo misto de professores… algumas já haviam trabalhado na escola em 2012 enquanto outras chegavam, vindas das mais diferentes realidades, trazendo outras experiências … Tudo isso foi se misturando e aos poucos nosso grupo foi tomando cara de equipe.

Nas reuniões de formação os fios foram se tramando… sugestões, opiniões, dúvidas, ideias e mais ideias…  O tema foi definido e a partir daí mãos a obra… Cada etapa do projeto foi acontecendo e o nosso sonho se concretizando. As professoras levaram o assunto para as salas de aula, no intuito de perceber o interesse dos alunos pelo tema e de realizar um levantamento sobre os conhecimentos que tinham… A aceitação foi quase que total… Umas salas se interessaram mais do que outras, mas o consenso entre o grupo era de que seria possível desenvolver um bom trabalho.

Aos poucos nossa escola foi ficando azul… peixinhos começaram a aparecer timidamente nos murais… caranguejos, lulas, baleias… Lentamente percebíamos que o trabalho estava acontecendo e que as nossas crianças não estavam sendo apenas assistidas em suas necessidades básicas, mas sim, em todas elas … A de conhecer o mundo, de ter sua curiosidade aguçada, de pesquisar, de perguntar, de escutar, de brincar, de interagir, de se divertir… De se apropriar daquele conhecimento que fazia sentido para elas.

Pudemos perceber também o envolvimento das Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, que tiveram importância fundamental nesse processo, contribuindo  com novas ideias e sugestões, dando apoio às professoras sempre, sempre… Elas, assim como as professoras e as crianças, entenderam a proposta e fizeram parte do nosso sonho! Elas sonharam junto conosco e isso ficou bem claro no dia da Mostra em seus sorrisos orgulhosos!!!

Adis Adis

Percebíamos também os olhares antes desconfiados das professoras se transformando… Enxergando que era preciso saber mais, compartilhar as experiências, ouvir,  concordar, discordar… explicar, perguntar, estudar, registrar, comentar, frustrar, conseguir, realizar! Sim… realizamos a cada dia de aula, a cada h.t.p.c., a cada aula preparada em casa, a cada pesquisa…  A cada momento, fácil ou difícil, era o nosso sonho se realizando! E muitos foram os momentos em que elas se aproximavam, parecendo uma criança que soube que ia ganhar um presente, para contar que haviam tido uma ideia, ou visto algo interessante em um site, que tinham ouvido um comentário significativo de uma criança, muitos foram os momentos de dúvidas quanto a estar fazendo da melhor forma… muitos foram os significados desse trabalho para todos nós…

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Nossa Mostra foi linda! Ela não poderia ter representado melhor o nosso trabalho, as nossas crenças … Ela tinha a nossa cara!!!  Foi o retrato de tudo aquilo que fizemos durante o primeiro semestre. Na verdade,  ela foi o retrato de tudo aquilo que começamos a viver e a querer enquanto um TIME desde o ano passado.  Ela foi uma pequena amostra do quanto acreditamos que vale a pena trabalhar com educação. Do quanto acreditamos na Educação. Do quanto amamos ser professores e acreditamos que vale a pena, sim!  Do quanto acreditamos que nossas crianças, mesmo tão pequenas, são cidadãs… cheias… CHEIAS de direitos… Do quanto acreditamos que a nossa escola vem garantir alguns desses direitos…   O de aprender, de receber amor, de dar amor… de conhecer, de criticar, de ser vista e ter suas capacidades reconhecidas e exploradas,  de tomar banho e ficar cheirosa, de se lambuzar, comer até não querer mais, de brincar no parque, de correr, cair, chorar, levantar e sacudir a poeira… Enfim… de ser criança!

Eu termino esse post agradecendo à gestora da escola, Nina, que acreditou e sonhou junto… e junto fez nosso sonho acontecer, à Sueli , que deu um toque especial ao projeto e à Mostra, às funcionárias da secretaria, limpeza, cozinha e manutenção da escola e  aos pais, que deixam  sua maior riqueza conosco todas as manhãs, confiando de que faremos o melhor.

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Agradecemos especialmente à Malu, da Associação Barreiros,  à equipe do grupo Pés no chão, ao Henrique Pereira e seus alunos da FUNDASS , à  Dani Agreste e as crianças do coral Pichochó, pela parceria e pelas lindas apresentações.

Por fim,  agradeço a  toda a equipe pela oportunidade de coordenar esse  projeto, de crescer e aprender com vocês a cada dia. Eu confio no trabalho e na competência de todo esse grupo, e sei que quem mais se beneficia com isso são as nossas crianças!!! É por elas que vale a pena…

Entrada da escola no dia da Mostra

Entrada da escola no dia da Mostra

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EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS

Móblie de lulas feito pelo Maternal 2 B, da Professora Manu!

Móblile de lulas feito pelo Maternal 2 B, da Professora Manu!

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ATRAÇÕES DA MOSTRA CULTURAL

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PÉS NO CHÃO

PÉS NO CHÃO

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Henrique Pereira e os alunos da FUNDASS

Coreografia “Corpo”

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Professor Henrique Pereira e os alunos da FUNDASS na apresentação

Professor Henrique Pereira e os alunos da FUNDASS na apresentação “Transição”

Apresentação do Coral Pichochó!

Apresentação do Coral Pichochó!

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APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS FASE 1 E FASE 2 

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Para finalizar… o registro das nossas reflexões!!!
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Fase 1 e 2 … Cinema e piquenique na praia!!! Inesquecível!

Ainda como parte das atividades do Projeto Azul da Cor do Mar, os alunos do Fase 1 e 2 foram ao cinema na Associação Barreiros e em seguida realizaram um delicioso piquenique na praia.

O Mar Não Está Prá Peixe 2Tubarões à VistaCinema na escola é um dos projetos que a Associação desenvolve, oferecendo a oportunidade dos alunos das escolas de Ilhabela terem acesso aos filmes que muitas vezes assistem pela televisão. Nesse dia, as crianças se divertiram com as aventuras do peixinho Pê  contra o terrível tubarão Troy.

Após o filme as crianças se divertiram na praia, jogando bola e fazendo brincadeiras com as professoras. Foi só alegria…  Depois de muito brincar, foi a hora do piquenique, em que as crianças se serviram das delícias trazidas pelas famílias para esse momento de lanche coletivo.

Foi um dia muito especial  que ficará  guardado na lembrança de todos.

 

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1ª MOSTRA CULTURAL “AZUL DA COR DO MAR” – ESTÁ CHEGANDO!!!

No próximo dia 04, a Escola Terezinha de Jesus Ferreira encerra os trabalhos do projeto “Azul da cor do mar”  com a realização da  1ª Mostra Cultural da escola.

Nesse dia  além da exposição dos trabalhos das crianças, contaremos com  apresentações culturais com o grupo  Pés no chão, Coral Pixoxó, Grupo de dança FUNDASS, e apresentação dos alunos da escola.

Será um dia muito especial para todos nós, professores, alunos, direção e funcionários… Será mais especial ainda se pudermos contar com a presença dos pais e familiares de nossos alunos e de todos aqueles amigos que prestigiam nosso trabalho!!!

Convite Mostra

Maternal 2… piquenique e violão!!!

No último dia 12 foi a vez das crianças do maternal 2 irem à praia para brincar, cantar, explorar o ambiente estudado no semestre e se deliciar com as guloseimas do piquenique…

As crianças chegaram por volta das 9h00, acompanhadas da família… Essa parceria, Escola/Família, não tem como dar errado… Papais, mamães, vovôs, vovós, irmãos… todos reunidos com as crianças e suas professoras para compartilhar momentos e conhecimentos…

Logo no início foi feita uma grande roda de violão em que as crianças puderam ensinar aos adultos as canções que cantam na escola… Foi um momento divertido que permitiu o entrosamento de todos…

http://youtu.be/Pd7KV3CmaTQ

A grande roda!!!

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Depois da roda foi a vez de molhar  os pés…  Nesse momento pudemos perceber o envolvimento das crianças com o Projeto Azul da Cor do Mar quando encontraram uma latinha de alumínio jogada na água… “Tia, alguém jogou lixo no mar…” , ” Não pode jogar lixo no mar, não é?!”

Enquanto as crianças molhavam os pezinhos,  o mar nos trouxe uma surpresa… Aliás, umas três… espalhadas pela água, tartarugas levantavam suas cabeças para saudar os visitantes… As crianças ficaram encantadas!!!

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“Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré”

Caranguejo

No maternal 2, as professoras fazem roda de música todos os dias, apresentando aos alunos diversas músicas e cantigas de roda… Aproveitando o tema do projeto, as professoras muitas  vezes cantaram a música do caranguejo… fizeram cartazes com a letra da canção, desenharam o caranguejo e estudaram sobre o animal… No dia do piquenique, as crianças puderam constatar aquilo que aprenderam, já que encontraram um caranguejinho passeando pelas pedras!

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A manhã foi também de muita brincadeira e comilança.  As crianças fizeram castelinhos na areia, jogaram futebol, brincaram de pega-pega, aproveitaram o balanço, escorregador e demais brinquedos que existem no local e por fim se deliciaram com as guloseimas do piquenique!!!

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Para nós, equipe da E.M. Terezinha, não existe nada melhor do que proporcionar as nossos alunos momentos tão especiais como esses!!

Obrigada!

Maternal 1 na praia… Azul da cor do mar!!!

O nosso projeto Azul da Cor do Mar está entrando em sua fase final… Os trabalhos para a I Mostra Cultural da escola estão quase prontos, e as crianças animadíssimas!!!

Para encerrar os trabalhos, organizamos uma série de passeios com as nossas crianças… o local não podia ser outro: A PRAIA!!!

Hoje foi a vez do maternal 1, das professoras Edna, Thais e Isabele que se divertiram com seus pais na Praia do Perequê. A iniciativa visa, além de proporcionar o contato com o universo estudado durante o primeiro semestre, incentivar a participação dos pais na vida escolar dos filhos…

As professoras organizaram uma roda de música, levaram as crianças para molhar os pés na água e é claro, brincaram de construir castelos… Foi uma manhã muito divertida e agradável que terminou com um delicioso piquenique!!!

Muito obrigada pela participação de todos!!!

 

Assistam ao vídeo!!!

 

Vejam as fotos!!!

 

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As descobertas do Maternal 1 B

A turminha do Maternal 1 B, da Professora Thais,  também está se deliciando com as novidades sobre o fundo mar… A professora desenvolve com seus alunos atividades lúdicas e criativas, que as crianças adoram!

” Trabalhar o tema “fundo do mar” com o Maternal 1 B  está sendo muito interessante. Comecei o trabalho ouvindo o que as crianças conheciam sobre o assunto  e a respostas me surpreenderam, pois além de citarem animais aquáticos pude perceber o quanto eles já observam o mundo que os cerca, falando do mergulhador, do surfista, de pescar, do sorveteiro e até do biscoito que vende na praia!

A partir dessa escuta levei para as crianças o equipamento de mergulho, a prancha de surf e observamos vídeos e fotos. Também confeccionamos alguns   animais aquáticos para enfeitar nossa sala e com novo mural encontrado na varanda da sala  montamos um fundo do mar com peixinhos coloridos. Conhecemos algumas obras de Romero Brito em que  ele ilustra animais aquáticos e conhecemos músicas que falam desse tema.

Nossas rodas de conversa também se enriqueceram com as plaquinhas que confeccionei para cada criança. Nessa placa tem o nome da criança e alguma coisa encontrada no fundo do mar (cada criança escolheu qual queria para sua placa) e atualmente temos feito nossas “chamadinha” com o auxilio dessas plaquinhas. É prazeroso ver como as crianças estão motivadas com esse tema…

Agora vamos torcer para fazer um belo dia de sol para fazermos um piquenique na praia e  oferecer às crianças a oportunidade de ter essa vivência e de “pesquisarmos” e compartilharmos isso com os pais! ” 

Professora Thais

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